Fornecedor de nível Tier 1 e Tier 2 para fabricantes de automóveis e respetivos fornecedores, enquanto mero técnico de injeção de plástico e produção de moldes de classe média, dos Alpes Suábios, com 110 colaboradores? Como é que conseguiu este feito, senhor Mayer?
Vladimir Mayer // Sempre tivemos um fraquinho pelos produtos e projetos que muitos técnicos de injeção de plástico não aceitam – por exemplo, peças que aparentam ser simples, como os tapetes para o BMW X1 em TPE. Os elementos do design, que o cliente pode aplicar para personalizar o BMW Mini, requerem superfícies excelentes de diversas cores. Neste aspeto, o facto de possuirmos diferentes sistemas internos para o acabamento de superfícies e processarmos uma vasta quantidade de materiais é de grande utilidade. É isto que nos torna extremamente flexíveis e eficientes. E é assim que, mesmo sendo apenas de classe média, se conseguem projetos exigentes e atrativos, como o dos elementos do design do VW Passat, que são pintados, em parte, em verniz mate e, em parte, em verniz brilhante.
A propósito da vasta quantidade de materiais – se observarmos a produção moderna, torna-se evidente que o senhor aposta unicamente na motan-colortronic no que concerne ao Materials Handling. Porquê?
Vladimir Mayer // Por causa dos nossos 40 anos de ótima colaboração. Cada um conhece as prioridades do outro. Simplesmente, existe um entendimento mútuo. Desde a fundação da nossa empresa na década de 1970, temos tido apenas boas experiências com secadores, bem como aparelhos de mistura e de dosagem da motan. O mesmo se aplica ao aconselhamento. Especialmente quando se tratava do processamento de materiais difíceis, que nos são desconhecidos, a motan-colortronic apoiou-nos com boas dicas e um rápido serviço de assistência. Assim, com cada passo dado para fazer crescer a empresa, também se instalaram os componentes mais eficientes da motan-colortronic. Finalmente, em 2014, concretizámos um novo conceito uniforme e energeticamente económico, que inclui uma distribuição central de materiais, para que, futuramente, a nossa produção possa ser ainda mais económica e flexível. Atualmente, desidratamos cerca de 70 por cento dos nossos materiais, como poliamida (PA), policarbonatos (PC) e acrilonitrila butadieno estireno (ABS).